sexta-feira, 27 de dezembro de 2013
segunda-feira, 23 de dezembro de 2013
Com quem fica o dinheiro.
segunda-feira, 9 de dezembro de 2013
Guimarães
- Guimarãaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaes, Guimarãaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaes, Guimarãaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaes!!!
Silêncio. Sem resposta.
- Guimarãaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaes, Guimarãaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaes, Guimarãaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaes!!!
Embrabeceu, levantou-se de sua extremidade e foi gritar de novo, agora aos ouvidos do homem concentrado.
-Guimarães, será que tu não me ouve? Está surdo por acaso?
Levantou a face e retirou os olhos daquilo que o prendia a mesa, com vagareza, dando importância para verificação da figura que o encarava, impaciente.
Fitaram-se.
O homem tirou a música do ouvido estendeu uma das pontas dela para àquele que o gritava tempos atrás.
Trocando, os dois homens um olhar, respectivamente, incitante e confirmado... Houve silêncio.
Publicado também em:
http://aodcnoticias.blogspot.com.br/2013/12/guimaraes.html
segunda-feira, 11 de novembro de 2013
Para Carolina Susae
Não quero saber do quão clichê eu possa estar parecendo num post deste tipo. Apenas gostaria de homenageá-la da maneira mais tangível perto do que é um abraço e um beijo.
Nunca tive dúvida de nosso amor de amigas... eu sempre tive certeza que SEMPRE nos amamos, mesmo à distância!
Sabemos, exatamente, uma na outra o que existe de melhor e o que existe de pior. Não diria que o amor é amar o pacote todo, como dizem por ai... Eu diria que o amor é saber identificar que existem estes desencontros e nem ligar para eles. Entender que a partir disso podemos tirar as melhores coisas uma para outra... Aprender com os erros uma da outra, dar o melhor de si para compreendermo-nos cada vez, surpreendentemente, mais!
Sabe... Às vezes penso no que o futuro nos preserva e fico atenta a quando ele nos fará ficar mais próximas, pois sinto,profunda, falta sua. Saudade que dói e que até faz chorar... Só a gente sabe o que já passamos e ajudamos a outra a superar! Só a gente.
Eu sempre desejo aquele momento em que nossas vidas se estabilizem e que fiquemos confortáveis 100% com ela. Espero aquele momento que possamos nos receber uma na casa da outra para almoçar,sair mais vezes para tomar umas, jogar conversa fora, sem saber o que vem por ai, na calçada de um bar qualquer. Espero sempre que tenhamos nossos momentos "gays"(como este), pois são neles que sentimos mais nós mesmas. São neles que nos mostramos de verdade!
Desejo sempre vê-la feliz , pois pode ter certeza... Para mim, ver minha amiga sorrir, é confirmar todas as vezes o quanto sou amiga dela só por vê-la sorrindo mais uma vez e amar. Aquele riso de criança e brincalhão... Aquela gargalhada que não está nem ai para o que os outros vão achar de sua altura! Ahhhh, eu adoro!! haha. Mesmo quando não captei a ideia inteira do motivo da risada eu acabo caindo na mesma gargalhada só por ouvir e ver a dela!
Adoro a maneira como sabemos as características, específicas, uma da outra e de como nos respeitamos como pessoas. Adoro passar um tempo com você e dizer, segurando suas mãos, o quanto minha amiga é importante pra mim. Mais do que isso... segurar suas mãos e enquanto digo o tamanho de sua importância, na minha cabeça estar passando: "E nada e nem ninguém mudará isso".
Não importa a nossa distância... sei que sempre estaremos conectadas.
Que sempre fiquemos perto uma da outra a cada primavera desta sua!
Te amo, minha amiga!
quinta-feira, 31 de outubro de 2013
Um retrato sob o olhar de Lucian Freud
Atualmente está rolando, no Masp um expo de Lucian Freud: “Corpos e Rostos”. A exposição está muito boa e vale a pena ser vista. Vai de 28 de junho de 2013 a 02 de fevereiro de 2014. Nesta visita vemos fotos de Lucian, por David Dawson. Um fotógrafo bem conceituado, que buscava mostrar toda a dramaticidade do trabalho de Freud.
Publicado também em:
http://aodcnoticias.blogspot.com.br/2013/10/um-retrato-sob-o-olhar-de-lucian-freud.html
segunda-feira, 2 de setembro de 2013
domingo, 25 de agosto de 2013
Expostos próximos
Junto com um, outro corpo, díspar dos que estavam em pé, desce a nível de equivalência.
Embaixo estavam os dois corpos em ações equivalentes.
Tímido, apenas um abria contato visual. O outro dava contato para aqueles que estavam em pé.
A beleza estaria naquilo, às vezes, longínquo a menos de um metro.
Sem o olhar esperado, só mantinha a progressão mental do que poderia acontecer.
Percebi que sonhei...
pensei não ter ouvido
e apareceu no meu sonho.
ligue para nada
Apemnasd e estude estude estude estude estude esstude
Vem raiva
trizeza
desarmonia
solidão
jovialidades
ódio
deescrença
tédio
bonitezas
inveja
terror
medo
asco
repulsa
alegria
tempero
cheiro
Não ligue pra nada,....
Engana-se
Estudo estude esstude estude...
não descanse e estude estude estude..,,.
quinta-feira, 22 de agosto de 2013
Tic, Tic, TIC...
Um anel grande que, aparentemente, se abre e fecha, como um relicário, estava em seu dedo e batia, freneticamente, uma parte na outra, assim como um lábio dela no outro, na medida que o corpo todo mexia.
Tic, Tic, Tic...Fazia o anel.
Num súbito fez com a mão de anel a imitação da maçã de Newton caindo sobre a própria testa.
Estranho o "TIC", imprevisivel, se fazer ouvir. Na verdade o som que deveria se ouvir da ponta dos dedos na cabeça era nenhum.
Tic, Tic, Tic...Fazia (sempre) o anel.
Poético e Visual
Publicado também em:http://aodcnoticias.blogspot.com.br/2013/08/poetico-e-visual.html
quinta-feira, 8 de agosto de 2013
Altivez covarde
O peso do cabelo molhado prendia o resto do corpo na cama.
Altivez estúpida(covarde).
Corpo presente e dormente. Dormente não pela consequência do que está a sua volta, mas por aquilo que deveria(queria) se sujeitar.
A trajetória riscada, para fazer aquilo desejável já havia sido maior do que este dia em que o cabelo fazia peso sob o corpo.
Era um querer diferente, que tudo fosse regido sem o maestro.
Algo não deveria acabar, mas tinha que.
A noite, que era de um jeito deveria, há muito tempo, ser de outro. Daquele jeito leve e altivo, mas era covarde... Autoreprimida estava uma fala aqui e outra mão ali.
terça-feira, 6 de agosto de 2013
Design Sustentável e para todos
sábado, 3 de agosto de 2013
Quase comadres
Só deu para ouvir esta parte depois de tirar a música dos ouvidos. Acena com a cabeça, sorri em sinal de consciência e coloca a música de volta, ainda com o principio cândido do mesmo sorriso na boca.
Bilhete
Uma semana depois alguém ganha um bilhete premiado de 10.000 e enrica.
Restou ao primeiro se questionar se acharam o bilhete que ele havia jogado fora...
quarta-feira, 31 de julho de 2013
Será?
Será que tudo aquilo que as pessoas dizem não ter explicação não tem mesmo?
Se conformar é mostrar algum ponto de vista relevante?
terça-feira, 30 de julho de 2013
Tão pouco
Chocoalho: Tão pouco tem dentro para fazer tanto barulho antes de fora.
A sopa ,antes sobria, cortava o som daquilo que a fazia ébria depois que sons de gergelim e vidro repercutiam pelo espaço.
sábado, 27 de julho de 2013
(Im)Perceptível
Os impercepitíveis são sim perceptíveis de determinados pontos de vista.
No vagão ninguém vê , mas estou com a mochila entre as pernas e fones de ouvido se embaralhando com a minha roupa. Ninguem sabe o que estou ouvindo , mas eu sei. Perceptivel sim... mas ,no caso, so para mim.
O cadelo amarrado, a calÇa justa e o cachecol que penica não são perceptíveis.... mas ,no caso , sao! Só para mim.
Me prendem pessoas. Fico presa por corpos. Sao as grades de uma prisão que não é só minha... Percebe-se.
Corpos grudados numa distância quase imperceptível, mas perceptível sulficiente para ver a ponta do cabelo da moça saindo debaixo da orelha do homem, o celular da mãe nos olhos da crianca, a camiseta do garoto pelos óculos da menina míope, a calça rasgada do rapaz num lugar onde so deveria estar amassado, o fone de ouvido que deveria fazer o som para uma pessoa só, as mãos que se seguram na grade descrita sem precisar daquelas barras brilhantes... que desaforo!
O conteúdo do celular que o garoto esconde perto do vidro aparece quando passa debaixo do túnel e reflete para algumas vistas.
Pra que tornar o imperceptivel uma coisa comum se a graça está naquilo que a gente nao vê com os olhos?
segunda-feira, 22 de julho de 2013
(In) constante
terça-feira, 16 de julho de 2013
sábado, 13 de julho de 2013
Quem vê.
Examina por cima das lentes o que lhe falta e o que já tem.
Contorna a linha que acaba na terminação não estabelecida.
Em meados do que sente os olhos tornam a baixar. Baixa o corpo, sensação, tentação.
Volta ao seu caderno de páginas amarelas, escrevendo com o vigor do datilógrafo.
O cacho cai sobre a testa e levanta os olhos de quem vê.
Quem vê aproxima-se e agora vai de encontro as lentes que antes minutavam sem cessar.
quarta-feira, 10 de julho de 2013
No ônibus.
Com a cara no sol, bebeu a água como se fosse cerveja azeda e velha. Entediada, bicuda e inquieta estava.
A menina e o namorado, no relacionamento tedioso, mal se olhavam enquanto o ônibus nem andando estava dentre tantos carros.
A ansiedade dos olhos da menina escorria para seu livro de exercícios , enquanto os óculos deslizavam para a ponta do nariz.
A velha com cheiro de cigarro e cabelos de piaçava beijava santo de hora em hora, lamentando a vagareza.
O sol que batia em seus cílios não incomodava. Na pequena abertura entre os lábios grandes e molhados o sol também passava e era sulficiente para chegar aos dentes, que rebatiam o brilho de volta para o vidro daquilo que não se locomovia.
Juntou os lábios agora e amarrou a cara.
Não esperou o ônibus chegar para que beijasse santo novamente.
segunda-feira, 8 de julho de 2013
Se atrai.
A ansiedade com que passa os olhos pela página impede que respire ou pense.
Os olhos distraídos ardem através dos vidros que ,desesperadamente, pedem para que o conhecido os apareça: o irrefutável. Uma atração.
Para!
Agora o corpo espera. O coração desacelera. Desliga-se de tudo que o mantém em contato com mundos subversivos ou mesmo não aparentes.
Na esperança que fique tudo equilibrado, mesmo sabendo que sua espera é tão forte como quando acredita que em São Paulo existe clima ameno, se atrai com uma coincidência ascendente.
domingo, 7 de julho de 2013
Uma noite dessas
Chosing a life aos ouvidos. Eu nao queria ser vista e tudo o que eu queria sentir era o chão sob os meus pés. Ali o chão escorria sob e entre os os meus dedos. Tudo que estivesse havendo dentro do meu corpo era menos importante que aquilo que eu pisava. Anestesiados deveriam ficar os meus pensamentos.
Cada pedra, elevação,buraco e falta de planeza fazia lembrar da existência do meu corpo, mesmo nao querendo que isso acontecesse.
A dor eu queria que fosse passada para mim. Eu não pediria que dividissem a dor, mesmo porque eu nao deixaria, no entanto eu queria pelo menos que a pedissem a mim.
Não é falta. É incerteza.
terça-feira, 2 de julho de 2013
Coisas
A boca macia e o som que fazia, algo além do esperado.
Um dos corpos... andante e criativo, não espera.
segunda-feira, 1 de julho de 2013
A única coisa.
A única coisa que senti foi algo dentro de mim pesar. Algo que me puxava para perto do feto.
Pesava, mas(mais) batia. Batia pesado.Cada batida convencia o corpo a deitar.
Num momento algo estava sobre o corpo.
A indecisão e o conflito... Algo deveria ser resolvido?
Sendo resolvido nada mais pesaria sob ou sobre mim.
Nada estava resolvido. Ainda pesava.