domingo, 25 de agosto de 2013

Expostos próximos

Expostos em cima e Expostos embaixo. Imagens tão diferentes.
Junto com um, outro corpo, díspar dos que estavam em pé, desce a nível de equivalência.
Embaixo estavam os dois corpos em ações equivalentes.
Tímido, apenas um abria contato visual. O outro dava contato para aqueles que estavam em pé.
A beleza estaria naquilo, às vezes, longínquo a menos de um metro.
Sem o olhar esperado, só mantinha a progressão mental do que poderia acontecer.

Percebi que sonhei...

quando aquilo que me mantinha acordada,
pensei não ter ouvido
e apareceu no meu sonho.

ligue para nada

Nao ligue para nada..
Apemnasd e estude estude estude estude estude esstude

Vem raiva
trizeza
desarmonia
solidão
jovialidades
ódio
deescrença
tédio
bonitezas
inveja
terror
medo
asco
repulsa
alegria
tempero
cheiro

Não ligue pra nada,....
Engana-se

Estudo estude esstude estude...

não descanse e estude estude estude..,,.


quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Tic, Tic, TIC...

Falava como se fosse alguém ítalo-brasileiro. Mãos se levantavam, olhava para cima, gritava e girava em si mesma.

Um anel grande que, aparentemente, se abre e fecha, como um relicário, estava em seu dedo e batia, freneticamente, uma parte na outra, assim como um lábio dela no outro, na medida que o corpo todo mexia.

Tic, Tic, Tic...Fazia o anel.

Num súbito fez com a mão de anel a imitação da maçã de Newton caindo sobre a própria testa.

Estranho o "TIC", imprevisivel, se fazer ouvir. Na verdade o som que deveria se ouvir da ponta dos dedos na cabeça era nenhum.

Tic, Tic, Tic...Fazia (sempre) o anel.

Poético e Visual

Duas palavras que, se colocadas juntas, podem expressar clichês eloquentes.
Qualquer pessoa que se meta a escrever algo pela primeira vez cairia neste velho clichê de adicionar essas duas palavras. Não que seja alvo de críticas, pois isso vem da disposição de cada escritor. 
As palavras “poético” e “visual” são daqueles tipos que podemos colocar como título de um texto, usar como um critério de avaliação ou mesmo um embasamento para crítica de algo que está sendo recitado, cantado... Falado numa conversa de bar.
Se pensadas de formas separadas devem ter tanto sentido quanto qualquer outra palavra adornada, que expresse a mesma coisa. Suas simplicidades, um tanto explícitas, acabam se tornando, aparentemente, batidas ou banais. Mas se as duas palavras se tornarem um critério, por exemplo, teremos certeza, pela frente, de um belo e estruturado texto.
Poético, se trata daquilo que dá o tom na prosa, poesia... Em qualquer período ou gênero literário. Trato da poética, como aquele elemento que chama a escrever e ler, que não necessariamente tenha, mas que também tenha aquele algo visual.
Visual, como a descrição do “cabelo solto e olhos ávidos da menina”. A descrição que dá a “viveza”, inanimada ou não, aos personagens e coisas que estruturam a história.
Não são donos de, irrefutavelmente, lindas descrições aqueles que se dizem escrever melhor ou que são autores consagrados ou não, são donos de boas descrições aqueles que fazem uso de seus próprios juízos e formas. Aquele que tem sua própria linguagem, mesmo a maioria destes sendo bons autores.
Não são palavras para serem levadas como aquelas ditas por todos. Sim um todo que deve saber como dizê-las, usá-las.
Não sou nem de longe uma formanda em literatura ou letras. Neste texto, exclusivamente, minha poética foi esta. De escrever minha visão/opinião sobre um assunto, por mim, considerado importante.

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Altivez covarde

Acordou como se não houvesse dormido.
O peso do cabelo molhado prendia o resto do corpo na cama.
Altivez estúpida(covarde).
Corpo presente e dormente. Dormente não pela consequência do que está a sua volta, mas por aquilo que deveria(queria) se sujeitar.
A trajetória riscada, para fazer aquilo desejável  já havia sido maior do que este dia em que o cabelo fazia peso sob o corpo.
Era um querer diferente, que tudo fosse regido sem o maestro.
Algo não deveria acabar, mas tinha que.
A noite, que era de um jeito deveria, há muito tempo, ser de outro. Daquele jeito leve e altivo, mas era covarde... Autoreprimida estava uma fala aqui e outra mão ali.

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Design Sustentável e para todos

Um assunto até pouco tempo não discutido. Qual o papel do design na sociedade?

A maioria que ouve falar do design lembra daquela pessoa sentada em frente um computador, parecendo ele um hipster, um geek, ou um nerd programador. Todos por trás de um óculos Ray-Ban e seus tênis Vans... Não importa qual deles, mas sempre se dá uma pré-identidade para esta profissão (que até então ainda não é formalizada, mas isso rende um outro texto).

Falo do designer para conseguir falar do próprio design, pois não há como falar de um design diferente se não desmistificarmos algumas coisas. O design não é só isso!

Alguns pensam no design como uma profissão mais egocêntrica, onde todos estão condicionados em seus macs e Iphones, trabalhando numa agencia de publicidade ou num mega escritório de design.




Mas isso vem mudando. Estes designers vêm se juntando com artesãos. Aqueles de origens modestas e que quando pensamos neles as primeiras imagens que vem a cabeça são as daquelas senhoras nordestinas de uma humildade bela e frutuosa.

É claro que ainda estamos começando a dar os primeiro passos nesta área, mas ela já é muito bem vista e está sendo uma aposta forte em muitas empresas. Está ganhando grandes espaços e entrando em lugares bem procurados. É o chamado “Design sustentável”!

Aquele que ,em partes, é para todos. Para todos e em múltiplos sentidos: Preservando o bem estar das próximas gerações e incluindo pessoas mais modestas neste tipo de trabalho.

Com o uso de materiais reutilizáveis e recicláveis, dando espaço para novas artes, colocando tipos diferentes de pessoas no ramo e fazendo daquilo que pensávamos não ter mais jeito se tornar em algo que pode ser levado como uma peça de exposição.

Este é o design alternativo que transforma a vida de um artesão ou de uma costureira. Aliás... designers e artesãos nunca combinaram tanto quanto nos últimos tempos.

Além da preocupação com o meio ambiente e com as próximas vidas na terra esse novo empreendimento trás para qualquer um que saiba usar a criatividade, um novo olhar. Um olhar todo bordado e feito de panos reutilizados. De mãos com calos e mãos com esmalte, de costumes, tradições e valores diferentes, que crescem e podem se interdepender de maneira sutil e gerando bons ciclos se se tratando daquele rentável.

Esse design sustentável que tanto vem fazendo parte dos dias de hoje é aquele aproximador de classes e de ideias, prometendo um ótimo futuro a curto e longo prazo!


Publicado também em:


Fonte da imagem:

sábado, 3 de agosto de 2013

Quase comadres

-É, cumadi... Ele vai lá todiameidia...
Só deu para ouvir esta parte depois de tirar a música dos ouvidos. Acena com a cabeça, sorri em sinal de consciência e coloca a música de volta, ainda com o principio cândido do mesmo sorriso na boca.

Bilhete

Um cara vende um bilhete de 10.000 pra alguém. Esse alguém se arrepende e joga fora o bilhete.
Uma semana depois alguém ganha um bilhete premiado de 10.000 e enrica.
Restou ao primeiro se questionar se acharam o bilhete que ele havia jogado fora...