quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Altivez covarde

Acordou como se não houvesse dormido.
O peso do cabelo molhado prendia o resto do corpo na cama.
Altivez estúpida(covarde).
Corpo presente e dormente. Dormente não pela consequência do que está a sua volta, mas por aquilo que deveria(queria) se sujeitar.
A trajetória riscada, para fazer aquilo desejável  já havia sido maior do que este dia em que o cabelo fazia peso sob o corpo.
Era um querer diferente, que tudo fosse regido sem o maestro.
Algo não deveria acabar, mas tinha que.
A noite, que era de um jeito deveria, há muito tempo, ser de outro. Daquele jeito leve e altivo, mas era covarde... Autoreprimida estava uma fala aqui e outra mão ali.

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