quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Tic, Tic, TIC...

Falava como se fosse alguém ítalo-brasileiro. Mãos se levantavam, olhava para cima, gritava e girava em si mesma.

Um anel grande que, aparentemente, se abre e fecha, como um relicário, estava em seu dedo e batia, freneticamente, uma parte na outra, assim como um lábio dela no outro, na medida que o corpo todo mexia.

Tic, Tic, Tic...Fazia o anel.

Num súbito fez com a mão de anel a imitação da maçã de Newton caindo sobre a própria testa.

Estranho o "TIC", imprevisivel, se fazer ouvir. Na verdade o som que deveria se ouvir da ponta dos dedos na cabeça era nenhum.

Tic, Tic, Tic...Fazia (sempre) o anel.

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