Falava como se fosse alguém ítalo-brasileiro. Mãos se levantavam, olhava para cima, gritava e girava em si mesma.
Um anel grande que, aparentemente, se abre e fecha, como um relicário, estava em seu dedo e batia, freneticamente, uma parte na outra, assim como um lábio dela no outro, na medida que o corpo todo mexia.
Tic, Tic, Tic...Fazia o anel.
Num súbito fez com a mão de anel a imitação da maçã de Newton caindo sobre a própria testa.
Estranho o "TIC", imprevisivel, se fazer ouvir. Na verdade o som que deveria se ouvir da ponta dos dedos na cabeça era nenhum.
Tic, Tic, Tic...Fazia (sempre) o anel.
Nenhum comentário:
Postar um comentário